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Dicas sobre Ordem Mundial no Enem

O tema da Ordem Mundial no Enem pode ser cobrado envolvendo inúmeros aspectos, como a política, o poder militar e outros fatores.

Publicado por Rodolfo F. Alves Pena
A ordem mundial envolve estratégias políticas internacionais
A ordem mundial envolve estratégias políticas internacionais

Olá, pessoal! Hoje vamos discutir um pouco sobre a questão da ordem mundial no -Enem e como esse tema, que possui vários aspectos, pode ser cobrado na prova.

O que é uma Ordem Mundial? E o que é a Nova Ordem Mundial?

Quando falamos em uma ordem mundial, estamos falando da correlação de forças existentes entre os Estados. Em outras palavras, a ordem mundial representa a configuração das hierarquias no plano internacional, sobre quem “dá as cartas” no panorama político. Isso ocorre porque não há, institucionalmente, nada acima dos Estados, haja vista que mesmo os blocos econômicos, bem como instituições como ONU e OTAN, são formados e administrados pelos próprios países.

Existem três principais fatores que definem o poderio de um determinado Estado no plano internacional: 1) a sua soberania; b) o seu poder econômico (PIB, renda per capita etc.); c) e o seu poder militar. Dessa forma, à medida que as configurações em alguns desses fatores transformam-se, mais a (des)ordem mundial altera-se.

Para se ter uma maior noção sobre como estudar o tema da Nova Ordem Mundial no -Enem, precisamos ter em mente alguns conceitos e questões elementares, os quais elencaremos a seguir.

Da bipolaridade à multipolaridade

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o mundo passou por transformações na ordem geopolítica, uma vez que os grandes atores internacionais que se consolidaram após esse conflito eram Estados Unidos e União Soviética, na chamada Guerra Fria. Temos aí o conflito indireto no plano internacional entre dois países, o que configura aquilo que se convencionou chamar de bipolaridade. Nesse momento, o ponto mais importante era o plano militar dos Estados.

Após a queda do muro de Berlim e o esfacelamento da União Soviética, o mundo passou por um novo panorama. Os Estados Unidos passaram a ser a única e grande potência militar, o que levou muitas pessoas a imaginarem a emergência de uma unipolaridade sobre o mundo. No entanto, nesse momento, o plano econômico passou a ser mais importante que o militar, colocando em evidência países como o bloco europeu (com destaque para o Reino Unido, Alemanha e França), o Japão e, mais recentemente, a China. Há, portanto, a tese de que o mundo teria se transformado em uma ordem mundial multipolar.

No entanto, o poderio militar não pode ser esquecido, e a hegemonia dos Estados Unidos (embora tenha diminuído nos últimos tempos) também não. Fala-se, portanto, de uma ordem mundial unimultipolar, com os Estados Unidos na soberania bélica e outros países acompanhando o crescimento econômico. Essa correlação de forças tornou-se ainda mais complexa com a recente postura mais agressiva da Rússia, tema que tem grandes chances de aparecer no -Enem desse ano, principalmente em relação à crise da Ucrânia e à disputa pela Crimeia.

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Outros fatores importantes

Existem outros temas importantes para o candidato estar de olho relacionados com essas questões da Nova Ordem Mundial. Um deles é o crescimento dos países emergentes e a formação das chamadas potências regionais. Os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) são exemplos de países emergentes que se transformaram em potências regionais, ou seja, com um poder relativo em uma dada região, embora o poder econômico da China esteja alcançando níveis mundiais.

Além disso, outra questão importante é a regionalização mundial, que, na ordem mundial atual, sofreu alterações. Se antes o mundo era visto pelo eixo leste-oeste, com o oriente em maior parte socialista e o ocidente quase que totalmente capitalista, hoje temos o eixo norte-sul, com os países do norte em sua maioria desenvolvidos e os do sul subdesenvolvidos e emergentes.

Não obstante, também cresce no período pós-guerra fria a importância dos blocos econômicos, com destaque para a União Europeia, o NAFTA e, agora cada vez mais, a APEC. Essas siglas e suas importâncias podem também surgir no -Enem, além, é claro, do Mercosul, bloco econômico do qual o Brasil é membro.

É preciso considerar, por último, o papel exercido pelas organizações internacionais, tais como a ONU (Organização das Nações Unidas), a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e, também, a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Essa última exerceu uma certa influência e atuação em vários conflitos e tensões internacionais recentes, como as revoltas da Líbia e da Síria e a crise da Ucrânia. Por isso, o candidato não pode perder de vista a atuação dessas instituições e os seus significados históricos.

As teorias conspiratórias...

Gostaria de finalizar este texto com algumas teorias conspiratórias que existem sobre a Nova Ordem Mundial. Qualquer pesquisa com esse termo nos mecanismos de busca (Google, Bing, Yahoo, etc.) apontam vários sites e blogs com essa perspectiva. Basicamente, muitos acreditam que o mundo é vítima de uma conspiração internacional, envolvendo pessoas, iluminatis e essa coisa toda.

A dica é que, para o vestibular e para o -Enem, isso simplesmente não importa. Não estou dizendo que essas teorias estão certas ou erradas, mas como elas são especulações, não podem ser levadas em conta pelo candidato na hora da prova, sob o risco de um zero certo! Por exemplo: não interessa se os atentados de 11 de setembro tenham sido realizados pela Al-Qaeda ou pelo próprio governo dos EUA, o que interessa é a consequência disso para o panorama político internacional, o que é algo que o candidato precisa demonstrar conhecimento caso caia no exame.

Até a próxima, pessoal! Esse canal oferece mais dicas de Geografia para o Enem. Não percam!

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