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Modernismo no Enem

O Modernismo no Enem exige que o candidato saiba sobre as principais características desse movimento literário, bem como seus principais representantes.

Publicado por Luana Castro Alves Perez
Entender o Modernismo e sua influência na formação da literatura contemporânea brasileira é essencial para o candidato que quer se sair bem no Enem

 Conhecer sobre Literatura Brasileira é essencial para quem quer se sair bem no Enem. Apesar da abordagem multidisciplinar (forte característica do exame) que valoriza o conhecimento global do aluno e não o saber fragmentado, é importante que você conheça a história das Escolas Literárias, suas características e principais representantes. Pensando nisso, o Super Vestibular traz mais uma dica de literatura para o Enem.

Hoje, nossa dica é sobre o Modernismo no Enem. É fundamental que você conheça esse movimento literário recorrente no exame, pois ele foi e ainda é de extrema importância para a cultura brasileira, mesmo porque tudo que hoje existe no campo da literatura e das artes em geral está de alguma forma relacionado com as propostas modernistas surgidas no início do século XX. É importante que você saiba sobre o Modernismo:

Por ter se estendido por um período considerável de nossa história, o Modernismo é tradicionalmente dividido em três fases bem distintas:

  • 1ª Fase (1922-1930): Iniciada no início da década de 20, no século XX, a primeira fase normalmente está associada à Semana de Arte Moderna. É possível observar forte influência das vanguardas europeias em um movimento que propunha a ruptura com os moldes clássicos que vigiam na literatura, além da incessante busca pela experimentação temática e linguística. Seus principais representantes foram Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Oswald de Andrade.

  • 2ª Fase (1930-1945): Também conhecida como Fase da Consolidação, durante esse período é possível perceber um amadurecimento das ideias defendidas no início do movimento. É importante observar o predomínio na prosa de ficção (atenção para nomes como Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, José Lins do Rêgo, Érico Veríssimo e Rachel de Queiroz) e o surgimento de novos poetas, como Carlos Drummond de Andrade e Manoel de Barros.

  • 3ª Fase (1945-1960): Na terceira fase, há uma continuação das tendências observadas na fase anterior – prosa urbana, prosa intimista e prosa regionalista. Tanto na prosa como na poesia são feitos experimentos temáticos e linguísticos, além de uma volta aos ideais clássicos sem prejuízo da perspectiva modernista. Os principais nomes dessa fase foram Clarice Lispector, Vinicius de Moraes, João Cabral de Melo Neto e Cecília Meireles.

Agora, entenda como o Modernismo cai no Enem:

Questão 111, Enem 2013

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

[...]

Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever. Como começar pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer? Se antes da pré-pré-história já havia os monstros apocalípticos? Se esta história não existe, passará a existir. Pensar é um ato. Sentir é um fato. Os dois juntos — sou eu que escrevo o que estou escrevendo. [...] Felicidade? Nunca vi palavra mais doida, inventada pelas nordestinas que andam por aí aos montes.

Como eu irei dizer agora, esta história será o resultado de uma visão gradual — há dois anos e meio venho aos poucos descobrindo os porquês. É visão da iminência de. De quê? Quem sabe se mais tarde saberei. Como que estou escrevendo na hora mesma em que sou lido. Só não inicio pelo fim que justificaria o começo — como a morte parece dizer sobre a vida — porque preciso registrar os fatos antecedentes.

LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (fragmento).

A elaboração de uma voz narrativa peculiar acompanha a trajetória literária de Clarice Lispector, culminada com a obra A hora da estrela, de 1977, ano da morte da escritora. Nesse fragmento, nota-se essa peculiaridade porque o narrador

a) observa os acontecimentos que narra sob uma ótica distante, sendo indiferente aos fatos e às personagens.

b) relata a história sem ter tido a preocupação de investigar os motivos que levaram aos eventos que a compõem.

c) revela-se um sujeito que reflete sobre questões existenciais e sobre a construção do discurso.

d) admite a dificuldade de escrever uma história em razão da complexidade para escolher as palavras exatas.

e) propõe-se a discutir questões de natureza filosófica e metafísica, incomuns na narrativa de ficção.

Comentário da questão: No romance A hora da estrela há um narrador onisciente intruso que interfere no discurso da personagem, promovendo uma reflexão existencial sobre o fazer artístico por meio da metalinguagem.

Resolução: Alternativa “c”.

Normalmente, as questões sobre o Modernismo estão associadas às poesias produzidas durante esse período, mas também é possível que fragmentos da prosa modernista sejam colocados como objeto de análise. Atenção à interpretação de texto e não se esqueça de que construir analogias e inferências é uma habilidade esperada para o candidato que quer se sair bem nas questões de Literatura. 

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