Com o objetivo de auxiliar candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na escolha de uma carreira profissional, tendo como base suas vocações profissionais e o mercado de trabalho, é que o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quarta-feira, 3 julho, o estudo Radar: Perspectivas Profissionais – Nível Técnico e Superior.
Conforme apresentado pela pesquisa, a carreira de medicina lidera, em disparado, o ranking de cursos mais vantajosos para futuros profissionais, seguida por Odontologia, Engenharia de Transportes e Engenharia Civil. O ranking considera nível de ocupação, número de horas trabalhadas e média salarial.
Além disso, os profissionais da área de medicina são os mais bem remunerados, atualmente. A média salarial constatada pelo estudo é de R$ 8.549 mensais. Em contrapartida, a área de religião é a que possui pior salário, com resultado médio de R$ 2.175. Em relação à jornada de trabalho, engenheiros mecânicos são os que mais trabalham com 42,9 horas por semana e formandos em Física são os que trabalham menos com 34,6 horas semanais.
Geração de emprego e Ganhos Salariais
O estudo, que consiste no primeiro capítulo da edição especial do boletim Radar - Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, também apresenta as ocupações de nível técnico que mais geraram empregos entre 2009 e 2012. Técnicos da ciência da saúde humana (técnicos e auxiliares de enfermagem, odontologia, próteses, óptica, etc.) lideram o ranking. Segundo o estudo, a cada cem novos postos de trabalho abertos entre 2009 e 2012, entre 24 e 25 foram preenchidos por esta categoria.
Em nível superior, analistas de tecnologia da informação, enfermeiros e profissionais de relações públicas, publicidade, mercado e negócios foram os que tiveram maior expansão em termos de geração líquida de postos de trabalho. Em relação aos ganhos salariais, predominam as ocupações do setor público, além de médicos, engenheiros, arquitetos, etc. No nível técnico, tem destaque os operadores de câmara fotográfica, de cinema e de televisão, com aumento real de 51,4% nos salários. Confira o estudo completo aqui.
