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Dicas de Geografia Econômica para o Enem

Estudar Geografia Econômica para o Enem requer conhecimentos básicos sobre o tema e também a obtenção de informações sobre eventos históricos e atuais.

Publicado por Rodolfo F. Alves Pena
A Geografia Econômica compreende as transformações da economia sobre o espaço geográfico

Olá, pessoal! Hoje vamos apresentar algumas dicas de Geografia Econômica para o Enem.

Existe uma série de fatores responsáveis pela produção e transformação do espaço geográfico, aqueles que atuam na construção e reconstrução das sociedades em seus múltiplos aspectos. A economia, nesse sentido, é considerada como um dos itens mais importantes nesse processo, dando origem ao que chamamos de espaço econômico.

Como é de se imaginar, a Geografia Econômica tem como objetivo analisar como os diferentes processos e elementos da economia atuam sobre o espaço. Isso significa que é necessário que compreendamos corretamente como determinados fenômenos da área caracterizam-se, a exemplo dos meios e modos de produção, as transformações das diversas economias e suas regionalizações, a Divisão Internacional do Trabalho (DIT), entre outros assuntos. E uma coisa é certa: a banca avaliadora do Enem simplesmente adora esse assunto!

A seguir, vamos conferir uma questão que caiu no ano de 2012:


Em 2012, o Enem questionou sobre duas crises econômicas capitalistas

Essa questão é relevante por exigir conhecimentos do candidato tanto de uma importante ocorrência na História Econômica – a crise de 1929 – quanto dos recentes acontecimentos envolvendo a crise econômica do capitalismo financeiro. A diferença entre essas duas crises está no sistema econômico e, principalmente, produtivo de cada período.

Em 1929, vivia-se um sistema industrial (ou Capitalismo Industrial) calcado pela centralidade da indústria na sociedade, gerando a maior parte dos empregos, intensificando a urbanização e concentrando a maioria dos investimentos privados e públicos. Nesse período, a modalidade de produção industrial era o fordismo, pautado na produção em massa de mercadorias e em seu grande armazenamento. Resumidamente, a crise de 1929 nada mais foi do que uma crise de superprodução que resultou em uma desvalorização geral dos produtos, o que diminuiu os lucros e os valores das ações das principais empresas e gerou a falência de muitos investidores.

Já a crise iniciada em 2008 – e que se estendeu durante os anos posteriores – ocorreu em outro contexto. O Capitalismo era o Financeiro, caracterizado pela centralidade da especulação de juros, títulos e, sobretudo, ações de empresas, com um meio altamente informatizado (meio informacional) e uma maior fluidez e rapidez na circulação de crédito, dinheiro e investimentos. A modalidade de produção também era outra, o Toyotismo, caracterizado pela produção conforme a demanda, menor necessidade de armazenamento, menor empregabilidade e ampla flexibilidade no sistema produtivo. Resumidamente, essa crise foi a expansão desmedida de crédito e da especulação sobre dívidas e títulos de dívidas, ou seja, a valorização de um capital que, na prática, não existia.

Portanto, conforme indicou a letra B, a primeira crise citada foi de superprodução industrial nos Estados Unidos, o centro econômico mundial, enquanto a segunda crise foi no sistema de especulação financeira. Observe, acima, quantos temas e conhecimentos econômicos foram necessários para respondermos a essa questão. Por isso, é importante que o candidato não deixe nada para trás em seus estudos.

Procure considerar um roteiro de estudos que priorize, primeiramente, alguns temas básicos da economia para o Enem seguido por assuntos atuais, históricos e especificamente regionais.

Dentre os conceitos básicos de economia, podemos citar: os setores primário, secundário e terciário; as características e a história do capitalismo; além de alguns termos relevantes, como o PIB, renda per capita, a Divisão Internacional do Trabalho, as economias de mercado e planificada, o processo de industrialização, dentre outros assuntos.

Já entre os assuntos atuais e regionais, podemos mencionar: a revolução verde, a automação da produção industrial, a crise econômica da Grécia, a reestruturação produtiva, a formação dos NIC, os problemas econômicos nos países subdesenvolvidos, a primeira, a segunda e a terceira revolução industrial, entre outros temas importantes.

Para não ficar por fora, confira nossa seção de Geografia Econômica no site Mundo Educação!

Bons estudos e até a próxima!

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