O Ministério da Educação (MEC) liberou nesta segunda-feira, dia 12 de junho, o acesso ao resultado do Programa Universidade Para Todos (ProUni) 2017/2. Os selecionados devem comparecer à instituição para a qual se inscreveram até o próximo dia, para comprovar as informações prestadas.
Segundo o edital desta edição do programa, uma segunda chamada está prevista para o dia 26 de junho. Neste caso, o prazo para comprovação será entre os dias 26 a 30 do mesmo mês.
Quem não foi selecionado ainda pode se inscrever na Lista de Espera entre os dias 7 de 10 de julho. Esta relação estará disponível para as instituições no dia 13 do mesmo mês. A partir de então, as novas chamadas dependem das próprias universidades, caso existam bolsas remanescentes.
Entenda como funciona o ProUni
Vagas
O ProUni 2017/2 disponibilizou 147.492 bolsas de estudo em 27.237 cursos de graduação de 1.076 instituições de ensino superior particulares. Segundo o balanço divulgado pelo próprio MEC, 443.025 estudantes se inscrevream nesta edição do programa, totalizando 857.949 inscrições, já que era possível fazer até duas opções de cursos.
O número de vagas oferecidas é 17% maior em relação à segunda edição do programa em 2016. São 67.603 bolsas integrais e outras 79.889 com benefício parcial de 50%.
A maioria das bolsas de estudos destinam-se ao estado de São Paulo (35.047), seguido de Minas Gerais (16.610) e Paraná (11.590). Administração é a carreira com maior número de oportunidades (14.273), enquanto para Medicina há apenas 658 vagas.
Critérios do ProUni
Puderam participar os estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016, com média mínima de 450 pontos na prova objetiva, sem ter zerado a prova de redação. Além disso, o candidato não pode ser portador de diploma em curso superior e comprovar pelo menos uma das seguintes condições:
- Ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública;
- Ter cursado o ensino médio completo em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
- Ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
- Ser pessoa com deficiência;
- Ser professor da rede pública de ensino, no exercício da docência na educação básica e constituindo o quadro de pessoal definitivo da instituição pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura, Pedagogia e normal superior.
Para concorrer a bolsas integrais, é necessário ter renda familiar mensal de até 1,5 salário-mínimo (R$ 1.405,50) por pessoa. Já para as bolsas parciais, a renda familiar não pode exceder três salários-mínimos (R$ 5.622) por pessoa.