Pronatec 2016 vai oferecer 2 milhões de vagas
Programa do Governo Federal disponibiliza cursos técnicos e profissionalizantes gratuitos
Nesta quarta-feira, 9 de março, o Ministério da Educação (MEC) anunciou que a edição 2016 do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) vai oferecer quase 2 milhões de vagas. Serão 372 mil vagas em cursos técnicos e 1,627 milhão em cursos de qualificação profissional.
As vagas do Pronatec 2016 serão oferecidas gratuitamente pelos institutos e centros federais de educação tecnológica, os IFs e os Cefets, redes estaduais e municipais, além das entidades do Sistema S (Senai, Senai, Senac, Senar, Senat e Sebrae).
O Pronatec 2016 vai aumentar a oferta de vagas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e possibilitar que os estudantes optem pelo local e horário de estudo. O e-Pronatec vai permitir que os alunos estudem por meio de plataformas digitais, simuladores, animações, programas de internet, TV Escola e em outros canais educativos.
Sisutec
Parte das vagas dos cursos técnicos do Pronatec é disponibilizada pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Técnica (Sisutec). Em 2015, foram oferecidas 83.641 vagas em 515 municípios, sendo que 85% das vagas foi reservada para estudantes que cursaram o ensino médio completo na rede pública de ensino ou como bolsistas integrais em instituições privadas.
O Sisutec utiliza as notas do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério de seleção. O MEC não anunciou quando serão abertas as inscrições para o Sisutec 2016.
Programa
O Pronatec foi criado em 2011 pelo Governo Federal com o objetivo de democratizar a educação profissional e técnica, oferecendo vagas gratuitas em cursos técnicos e profissionalizantes, com foco em estudantes de escolas públicas e adultos que abandonaram os estudos.
Entre 2011 e 2014, na primeira etapa do programa, foram realizadas 8,1 milhões de matrículas. A segunda etapa do Pronatec foi lançada no ano passado, com 1,3 milhão de matrículas registradas. A meta do Governo Federal é chegar a 12 milhões de matrículas até 2018, mas segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a crise econômica pode atrapalhar esse objetivo.