Muito é exigido dos alunos no decorrer de seus estudos ao se prepararem para os exames do vestibular. A tarefa não é fácil e, na maioria das vezes, a dificuldade de concentração e de assimilar o conteúdo persiste em incomodá-los. Mas é preciso ficar atento, pois existem alguns casos em que essa dificuldade é mais agravada e potencializada, impedindo que o candidato consiga prosseguir com suas atividades.
Em casos assim, existe a possibilidade de o estudante ser diagnosticado com um transtorno conhecido como Distúrbio de Déficit de Atenção ou DDA. No entanto, as pessoas ainda conhecem muito pouco sobre suas causas e consequências.
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O que é DDA
O DDA é ocasionado em virtude de uma disfunção neurológica no córtex pré-frontal, causando uma grande dificuldade de concentração nos indivíduos que o possuem. Quando a pessoa que sofre com esse problema tenta se concentrar, o membro diminui sua atividade e, consequentemente, sua capacidade de concentração também.
Por conta disso, os estudantes que apresentam o distúrbio acabam sendo mais desatentos, distraídos, hiperativos (em alguns casos), desorganizados, não conseguem prever ou adiantar tarefas, têm dificuldade de aprender com erros que tenham cometido anteriormente, possuem problemas em controle de impulso, dentre outros.
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Para auxiliar a identificação, separamos algumas características que podem ser observadas com maior frequência no indivíduo que sofre com o DDA.
Características de quem tem DDA
- Falha em prestar atenção a detalhes;
- Erros e descuidos na execução de tarefas escolares e outras atividades;
- Aparentar não ouvir quando lhe dirigem a palavra;
- Falha em terminar tarefas que foram determinadas;
- Evitar tarefas que exigem grande esforço mental e organização;
- Perda constante de itens necessários para facilitar atividades;
- Esquecer frequentemente das coisas;
- Excessiva facilidade de distração;
- Adiar tarefas que tem dificuldade de iniciar e quando inicia tem bastante dificuldade de concluí-las.
O que fazer quando se tem DDA?
Caso o estudante identifique que possui alguma dessas características em excesso, é interessante procurar ajuda especializada (psicólogo ou psiquiatra), a fim de sinalizar qual a melhor forma de aprendizado e de medidas que podem ser tomadas para amenizar as causas durante o estudo, principalmente se ele estiver sendo direcionado e preparado para as provas do vestibular.
Muitas vezes, os pais e próprios professores, por serem leigos sobre o DDA, não sabendo que se trata de um problema muito mais grave do que parece, que precisa de tratamento especializado e acompanhado, acabam por tachar o aluno, cobrar excessivamente e criticar os repetidos erros, fazendo com que ele se sinta retraído, envergonhado e com sentimento de incapacidade de compreensão, estudo e relacionamento.
Buscar ajuda o quanto antes é fundamental nesses casos, para que o portador do Distúrbio não se sinta deprimido quanto às suas capacidades, por não entender o que se passa com ele.