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Unicamp aprova cotas étnico-raciais e vagas via Enem

Decisão da Universidade é histórica e será válida já para o Vestibular 2019.

Publicado por Érica Caetano
22/11/2017 09h56 , atualizado em 22/11/2017 10h50

A Universidade de Campinas (Unicamp) divulgou ontem, 21 de novembro, que aprovou por meio do Conselho Universitário (Consu) a decisão histórica da adoção do sistema de cotas étnico-raciais, com a reserva de 25% de vagas para candidatos autodeclarados pretos e pardos, além da criação do Vestibular Indígena.

 De acordo com a instituição, o objetivo é fazer com que a sociedade se veja representada na instituição. As medidas serão aplicadas de forma gradual, a partir do Vestibular 2019.

Além das cotas étnico-raciais e do Vestibular Indígena, também foi aprovada mudanças no que diz respeito ao Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS). Dentre as mudanças, está a concessão de bonificação de 20 pontos na primeira e segunda fase do Vestibular também aos candidatos que cursaram o Ensino Fundamental II em escola pública. 

Atualmente, o Programa oferece a pontuação adicional somente aos candidatos que fizeram o Ensino Médio em escola pública.

Enem

Também foi confirmada a indicação da Comissão Central de Graduação (CCG), que sugeriu a oferta parcial de vagas por meio do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e não pelo Sistema de Seleção Unificado (SiSU), como constava originalmente na proposta. A designação de vagas para os melhores colocados em olimpíadas e competições de conhecimento foi outro ponto aprovado.

De acordo com os dados fornecidos pela Unicamp, baseado em simulações, o índice geral de candidatos aprovados oriundos de escolas públicas na Universidade passaria dos atuais 38,1% para 45,9%. 

A expectativa é que, com a oferta de novas formas de acesso à graduação, aumente a procura por parte dos candidatos de escolas públicas. O mesmo também é esperado em relação aos candidatos autodeclarados pretos e pardos. 

Atualmente, a presença desse segmento no conjunto dos estudantes de graduação é de 29,5%. Com a utilização das cotas, a expectativa é que essa taxa passe num primeiro momento para 33,6%. A meta que a Unicamp pretende atingir é de 37,2%, que corresponde à participação de pretos e pardos na população do Estado de São Paulo.

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Separados por cursos, a participação dos estudantes negros também apresentaria aumento. Cerca de 20 cursos passariam a contar com um contingente de pretos e pardos equivalente ou superior ao da representação desse grupo étnico na população paulista. Como o Vestibular Indígena ainda está para ser criado, não há números possíveis para a realização de comparativos.

Política de cotas na Unicamp

O processo para elaboração de uma política de adoção de cotas nos cursos de graduação na Unicamp teve início em 2016. Até ser aprovada, a proposta de adoção de cotas étnico-raciais e demais mudanças nas formas de ingresso nos cursos de graduação da Unicamp percorreu um longo caminho. O trabalho envolveu audiências públicas, criação de grupos específicos para estudo e elaboração de um modelo.

Foto: Unicamp

Vestibular 2018

As provas da 1a fase do Vestibular 2018 da Unicamp foram aplicadas no último domingo, 19 de novembro. A expectativa é que os gabaritos oficiais sejam liberados amanhã, dia 23. Enquanto isso, você conferir a correção comentada disponibilizada pelo Super Vestibular.

O resultado da 1a etapa e os locais de prova da segunda serão anunciados no dia 11 de dezembro. Os candidatos poderão consultar as notas da primeira fase no dia 21 de dezembro.

O Vestibular 2018 da Unicamp recebeu 83.782 inscrições para as 3.340 vagas distribuídas em 70 cursos em Campinas, Limeira, Paulínia e Piracicaba. Para mais informações, acesse o Manual do Candidato ou o site da Comvest.

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