Uma das preocupações do estudante inscrito no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é com a prova de redação. Segundo o Edital do Exame, existem uma série de critérios que são levados em consideração na hora de corrigir a prova, além disso, alguns deslizes dos estudantes podem zerar a nota da redação.
Fugir ao tema proposto, copiar o texto motivador ou escrever um texto com menos de sete linhas são algumas das falhas que eliminam o candidato da prova de redação. Em hipótese alguma o estudante pode ferir os direitos humanos na redação, esse é um outro erro que faz com que a nota seja zerada.
Por isso, para o candidato ter sucesso na prova do Enem deve conhecer bem o que são direitos humanos para evitar qualquer tipo de afronta na hora de realizar a prova. A Cartilha da Redação do Enem 2016, publicada pelo Ministério da Educação (MEC), explica em detalhes quais ocasiões podem eliminar um estudante da prova por afronta aos direitos humanos.
Quando o tema proposto foi a Publicidade Infantil, por exemplo, muitos textos foram zerados por trazerem como proposta de intervenção o cerceamento da liberdade de expressão da mídia. Citações que façam referência a linchamento público, morte sumária, tortura e outras também integram um o grupo de sugestões que ofendem aos direitos humanos.
Em casos de propostas de intervenções que envolvam a aplicação de leis, seja para punir ou orientar, é importante que o estudante cite um mediador, como o governo, as autoridades, etc. Dessa forma, o texto se isenta de qualquer incitação que acabe por ferir os direitos humanos.
O que não colocar no texto
O mais importante é o candidato estar atualizado com os principais temas que podem cair na Redação e assim evitar os erros que podem ferir os direitos humanos. No entanto, segundo a Cartilha da Redação, existem algumas proposições que podem ser evitadas:
- Ações discriminatórias;
- Atentados contra a integridade física ou moral dos cidadãos;
- Cerceamento do livre arbítrio;
- Imposições religiosas, políticas ou afetivas;
- Violência ou execução sumária para infratores;
- Atos dos cidadãos comuns na administração de penalidades;
Vale lembrar que propostas como pena de morte ou prisão perpétua para criminosos não fere os direitos humanos, por remeter ao estado a função de conduzir os julgamentos.