Tecnologia em Alimentos
Tecnólogo em alimentos é responsável pelo desenvolvimento de novos produtos ou melhoria dos já existentes.
Já percebeu que sempre que vamos ao supermercado nos deparamos com um novo produto sendo vendido e exposto? Um dos responsáveis por isso é o tecnólogo em Alimentos.
O profissional formado em Tecnologia em Alimentos desenvolve novos produtos alimentícios e é responsável pela higienização e condicionamento dos alimentos que vão para os restaurantes e supermercados, controlando a qualidade desde a matéria prima até o produto final que vai parar na nossa mesa. Ele também é responsável pelo sabor, cor e textura de muitos alimentos que consumimos.
O tecnólogo em alimentos trabalha em laboratórios para garantir a qualidade e a segurança dos produtos que consumimos. Ele está apto a fazer testes e análises laboratoriais em produtos, baseado no conhecimento técnico adquirido ao longo do curso e profissão.
Público-alvo
Para ser um tecnólogo em Alimentos é preciso gostar de Química, ter um raciocínio crítico, uma boa capacidade de observação dos detalhes e saber trabalhar em equipe. Também é preciso ter agilidade, trato com pessoas e interesse pelas funções sistêmicas que envolvem processos de laboratórios.
O curso
O curso tecnológico de Alimentos conta com aulas nas disciplinas de Química, Bioquímica, Microbiologia e Nutrição. O aluno também aprenderá como os alimentos devem ser processados e conservados pela indústria, qual a embalagem mais adequada para cada tipo de alimento, entre outros assuntos técnicos da indústria alimentícia. Abaixo algumas disciplinas específicas da graduação:
1. Conservação de Alimentos;
2. Higiene Industrial;
3. Gestão da Qualidade;
4. Administração da Operação e Produção;
5. Embalagem de Alimentos;
6. Análise Sensorial;
7. Toxicologia de Alimentos;
8. Análise de Alimentos;
9. Instalações Industriais;
10. Tecnologia de Processamentos de Sucos e Bebidas;
11. Tecnologia de Processamentos de Panificação, Massas, Amidos e Derivados.
A grade e disciplinas do curso podem variar de uma instituição para outra.
O curso de Tecnologia em Alimentos tem duração média de 3 anos, tendo o trabalho de conclusão de curso obrigatório para a sua conclusão. Após formado, o profissional pode buscar um curso de pós-graduação na área para se especializar e buscar o crescimento na carreira.
Conheça também o curso de Engenharia de Alimentos
Mercado de trabalho
A exigência do consumidor por novidades, diferenciais e inovações no ramo alimentício faz este mercado ficar aquecido até mesmo durante crises econômicas. No Brasil, a indústria alimentícia representa cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), o que comprova a importância deste setor para a economia nacional.
A crescente exigência do consumidor por alimentos que agridem menos o meio ambiente tem mudado a forma com que os produtos são desenvolvidos. Por isso, as indústrias têm contratado tecnólogos para buscar soluções sustentáveis.
Formas de atuação
O tecnólogo em Alimentos poderá atuar na parte prática dos processos, desenvolvendo e estudando novos alimentos, bebidas e produtos alimentícios no geral, como também na melhoria de processos de produtos já existentes. Uma outra área importante de atuação do tecnólogo em Alimentos é a de controle de qualidade. Veja outras:
- Suporte técnico de industrialização, comercialização e análise de alimentos;
- Pesquisa, controle e consultoria na indústria alimentícia;
- Suporte em entidades de classe e órgãos regulatórios.
- Atuando como empreendedor no desenvolvimento de produtos.
Campos de Atuação
- Empresas e indústrias do ramo alimentício e de bebidas;
- Laboratórios de análises e estudos alimentícios e bebidas;
- Institutos de pesquisas científicas e tecnológicas;
- Frigoríficos;
- Supermercados.
Remuneração média
De acordo com o site Catho.com, a média salarial do Tecnólogo em Alimentos é de R$ 1.500 em início de carreira.
Exigência para o exercício da profissão
A exigência para exercer a profissão do Tecnólogo em Alimentos é o diploma de conclusão de curso tecnológico. O registro do profissional é feito no Conselho Regional de Química.