O candidato que sabe adequar a linguagem na prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio certamente tem vantagens sobre os concorrentes. É preciso conhecer os diferentes registros da língua portuguesa, bem como entender como e quando usar cada um deles. Pensando nisso, o Super Vestibular traz para você mais uma superdica sobre norma culta e norma popular no Enem.
Vamos falar sobre a adequação linguística na redação do Enem. Você já deve saber que, ao escrever seu texto, a norma culta deve ser privilegiada. Isso acontece porque o nível de formalidade da situação cobra o uso dessa variedade linguística. Todos nós sabemos que não devemos escrever um texto formal usando a mesma linguagem que adotamos nas conversas com nossos amigos e família, ou seja, em nossas relações mais pessoais. Mesmo que nem tenhamos frequentado a escola, sabemos que, de acordo com a situação, existem expressões, palavras e construções sintáticas mais adequadas ao contexto.
A competência linguística é uma das habilidades exigidas na matriz de referência da prova de Linguagens e Códigos do Enem. Ser linguisticamente competente significa saber adequar o nível de formalidade da linguagem à situação e à pessoa com quem se fala. Conhecer os diferentes dialetos e registros da língua portuguesa conta pontos a favor não apenas na prova de Redação, mas também na prova de Linguagens, isso porque o tema foi cobrado em praticamente todos os exames desde sua implantação, em 1998. A norma culta deve ser priorizada, pois garante um contato mais respeitoso e mais claro entre o candidato e o corretor da prova, além de ser a variante mais valorizada socialmente. Acompanhe algumas dicas que poderão te ajudar na hora de escrever seu texto:
Dicas sobre adequação linguística na redação do Enem
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Domine a estrutura da dissertação argumentativa: Esse tipo de texto exige, por si só, que o candidato adeque a linguagem à norma culta;
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Evite regionalismos linguísticos: existem expressões que são recorrentes apenas em determinadas comunidades linguísticas, por isso, para evitar choques de interpretação, evite-as;
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Evite marcas de oralidade nos textos escritos: Palavras e expressões como “aí”, “tipo assim”, “daí”, entre outras, não devem aparecer em sua redação, portanto, fique atento.
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Cuidado com a ambiguidade: A ambiguidade é um vício de linguagem que confere a uma ideia múltiplas interpretações. Não permita que seu texto seja impreciso ou polissêmico, fique atento!
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Evite chavões e lugares comuns: Esse tipo de vício de linguagem pode denotar insegurança, empobrecimento vocabular e até mesmo certa “preguiça linguística” por parte do candidato. Por isso, evite fórmulas de expressão, seja autêntico.