O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) está diretamente ligado ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Por quê? Para ser contemplado com o programa, que é do Ministério da Educação (MEC), é necessário ter feito o Enem, a partir de 2010. Os estudantes podem ter entre 50% e 100% do curso financiado.
O objetivo do Fies é oferecer financiamento em instituições privadas de ensino superior a estudantes de baixa renda. Como um dos pré-requisitos, exige que os estudantes tenham média de, pelo menos, 450 pontos no Enem e nota acima de zero na redação.
A média do Enem leva em consideração as cinco provas: Linguagens e Códigos; Redação; Ciências Humanas; Ciências da Natureza; e Matemática. É a mesma média do Programa Universidade para Todos (ProUni).
Saiba como calcular a média do Enem
Desde 2018, o programa é dividido em duas modalidades: FIES, que possui juro zero com correção da inflação, e o P-FIES, cuja taxa de juros varia conforme o agente financeiro.
Para ser contemplado pelo FIES, além de ter feito o Enem, o candidato deverá comprovar renda familiar mensal bruta de até três salários mínimos por pessoa. No P-FIES, a renda sobe para até cinco salários mínimos.
Saiba como se inscrever no Fies
Ao longo do curso, o estudante pagará mensalmente o valor da coparticipação, que corresponde à parcela dos encargos educacionais não financiada, além de seguro de vida, contratado no momento da assinatura do financiamento. Concluída a graduação, o estudante terá um mês para iniciar o pagamento do saldo devedor, caso tenha renda.
Desta forma, será feita a amortização e calculado o valor da parcela, que pode variar entre os estudantes em função da renda mensal. Graduados que não possuem renda pagarão apenas o valor mínimo, para quitação do saldo devedor. Esse pagamento será descontado diretamente da renda, ou seja, retido na fonte.
Para conseguir o financiamento, o estudante também deverá escolher uma forma de fiança. Confira as opções.